Na hora que chegaste!...
Na hora em que chegaste, anoitecia;
Sentamo-nos num muro de suporte
Sobre a ria onde um cisne cantava morte,
Ao longe, numa albufeira vazia.
No areal um jovem recolhia
Um papagaio dum vermelho forte;
O céu e o mar fundiam o recorte,
Cinzento, de um barco que partia....
Então...tiraste a tua mão da minha,
Disseste que era tarde e que convinha
Não estarmos sós....
Partiste....E não te encontrei mais.
E desde então :
A noite pôs-se escura...
Dei por mim a passear no cais
presa a uma íntima amargura!
Sentamo-nos num muro de suporte
Sobre a ria onde um cisne cantava morte,
Ao longe, numa albufeira vazia.
No areal um jovem recolhia
Um papagaio dum vermelho forte;
O céu e o mar fundiam o recorte,
Cinzento, de um barco que partia....
Então...tiraste a tua mão da minha,
Disseste que era tarde e que convinha
Não estarmos sós....
Partiste....E não te encontrei mais.
E desde então :
A noite pôs-se escura...
Dei por mim a passear no cais
presa a uma íntima amargura!
Comentários
Afagei a cria de uma Baleia azul
Confundi uma nuvem com ilha encantada
Perdi-me na rota entre o Norte e o Sul
Aprisionei o olhar de uma gaivota
Enchi a alma com penas de imensa leveza
Enchi o coração de doce maresia
Adormeci nos braços da incerteza
Vem viajar comigo no meu barco de papel
Bom domingo
Doce beijo
Um beijo anda solto de um sopro puro
Dois amantes dividem uma maré de espanto
O desamor ergue na vida um frio muro
Uma estrela do mar percorre o azul
Uma estrela no céu anuncia a claridade
Uma longa espera arrocha o peito
Um suspiro solta a incontida saudade
Ofereço-te uma estrela do mar
Mágico Beijo