Sem um adeus!...
Deixaste-me, aqui,
Sem acenos e sem adeus,
Encoberta pelas ondas moventes
da saudade
E o rebuliço dos pássaros,
sobre mim,
A cantar a despedida.
Dança comigo o vento choroso,
Tu já não me respondes.
Apenas o murmúrio do vento,
sobre o telhado,
A dizer-me que partiste.
Deixaste-me assim...
Apenas a brisa a pousar,
sobre mim.
E ao buscar a tua voz,
Apenas o silêncio sem fim,
A dizer-me: é tarde!... Adeus!